A Secretaria Executiva de Políticas Públicas para a Mulher promoveu a palestra sobre “Os 16 anos da Lei Maria da Penha e seus desdobramentos nas leis atuais”, na última sexta-feira (12), no CRAS Irman Ribeiro.
Ministrada pela advogada Cleonice Farias, a palestra foi dirigida ao grupo de mães que participam do programa de aleitamento materno, tendo ainda a presença da primeira dama Joana Darc Bono Garcia, vereadora Gabriela Delgado, representante da Procuradoria da Mulher, além de lideranças ligadas à Coordenadoria do Cram e Conselho Municipal do Direito à Mulher.
Na abertura do evento, a pedagoga de Ações Sociais, Arlethe Matos, neste ato representando o secretário interino da pasta, Emerson Nantes, ressaltou que a iniciativa integra a larga programação do Agosto Lilás, mês de conscientização e sensibilização no combate a violência contra às mulheres.
“Um mês, uma cor e uma luta. Infelizmente o Estado do Mato Grosso do Sul chega a 35 vítimas de feminicidio, a LEI Maria da Penha veio justamente para punir o agressor, mais além de punir é preciso tratar esse homem, para que ele entenda que à violência contra mulher é um crime. Quem presenciar algum tipo de violência, denuncie”, destacou Arlethe.
Os trabalhos desenvolvidos pela Procuradoria da Mulher foram evidenciados pela vereadora Gabriela. A vice-presidente do poder legislativo ressaltou ainda a importância da rede de enfrentamento trabalhar de forma integrada no Combate a Violência Contra as Mulheres.
Falando em nome do prefeito José Gilberto Garcia, a primeira Dama Joana Darc, ressaltou o trabalho de acolhimento às vítimas de violência doméstica realizado no município pelas instituições e do aprendizado para as crianças e adolescentes dentro das escolas e no ambiente familiar.
“Precisamos ensinar a respeitar a mulher em toda e qualquer situação. Xingar, empurrar, humilhar não é normal, não é admissível. A sensibilização é fundamental para prevenir os casos de violência e a denúncia uma arma importante para identificar e punir os agressores. A campanha Agosto Lilás cumpre este papel. Contamos com o apoio de toda sociedade para levar informação e ajudar a diminuir as mortes e a violência contra a mulher”.