Na última semana, Nova Andradina sediou um debate sobre os impactos da violência no trânsito e possíveis soluções para o problema. O evento foi organizado pelo compus local da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, por meio do projeto de extensão: “Monitor de Violência no Trânsito em Nova Andradina”, em parceria com diversos órgãos e instituições locais, como o 3º Subgrupamento de Bombeiros Militar, 8º Batalhão de Polícia, SAMU, DEMTRAN, DETRAN/MS, Conselho Comunitário de Segurança de Nova Andradina e Câmara Municipal.

Durante o encontro foram apresentados dados alarmantes sobre a situação no município. Com um total de 602 atendimentos em 2023, as instituições enfrentam uma sobrecarga de casos que vão desde acidentes até ocorrências graves.

Os números mostraram ainda uma média de 50,2 atendimentos por mês e 1,64 por dia. Os órgãos que mais atuaram nessas ocorrências foram o Corpo de Bombeiros (42,19%), seguido pela Polícia Militar (37,21%) e SAMU (20,60%). Além disso, foram identificados diversos indicadores, como horários dos acidentes, principais causas, grupos de idade das vítimas, locais dos acidentes, tipos de veículos envolvidos e dias da semana com maior ocorrência. 

O Projeto Monitor de Violência no Trânsito em Nova Andradina, iniciado em março de 2021, tem sido fundamental para fornecer dados importantes para o desenvolvimento de políticas públicas de mobilidade urbana e saúde coletiva no município.

Durante o encontro, os participantes também sugeriram ações para redução, conscientização e prevenção de ocorrências de trânsito na sede urbana do município, que serão encaminhadas aos órgãos competentes.

Além dos parceiros do projeto, estiveram presentes representantes do Hospital Regional de Nova Andradina, Hospital Cassems, 7ª Subseção da OAB/MS, equipe da Polícia Científica de Nova Andradina, acadêmicos e professores da UFMS.