Com decisiva articulação do prefeito Gilberto Garcia, a partir de 2017, Nova Andradina iniciou uma verdadeira revolução no saneamento básico a partir da ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), além novas redes de coleta e ligações domiciliares de esgoto, entre outras melhorias complementares do sistema.
As intervenções começaram pelos bairros periféricos da cidade - Argemiro Ortega, Bela Vista I e II, Durval Andrade Filho, Ulisses Pinheiro – e agora chegam a área central afetando o cotidiano e causando transtornos aos moradores. Isso porque para que as obras de infraestrutura avancem é necessário interditar ruas, cortar o asfalto e fixar as tubulações que passam nas ruas e seguem até as estações de tratamento.
Apesar do estresse momentâneo em função da poeira e dos buracos que permanecem nas vias, o investimento em saneamento é considerado a principal política de promoção à qualidade de vida de uma cidade. Conforme estudos da Organização Mundial de Saúde, para cada real investido em esgotamento sanitário e tratamento do lixo, se economiza 4 reais nos gastos com saúde.
Somente em Nova Andradina são mais de R$ 20 milhões aplicados neste setor, sendo 90% de recursos do programa "Avançar Cidades" do governo federal e 10% de recursos próprios da Sanesul. Iniciadas em 2018, as obras serão concluídas até o final de 2021, ampliando o índice de cobertura do tratamento de esgoto, que saltará de 30% para 80% dos endereços da cidade.
Na avaliação de Gilberto Garcia, a ampliação do sistema de tratamento de esgoto coloca a cidade num outro patamar de desenvolvimento, comparado apenas a países de primeiro mundo. “As famílias terão acesso a um serviço de saneamento tão importante para a saúde pública, que acontece para melhorar a qualidade de vida de moradores e valorizar os espaços das cidades”, opina o prefeito.
Está incluso neste grande pacote de obras a ampliação da capacidade da Estação de Tratamento de Esgoto (40 litros/segundo); 1.404 metros do emissário; 77km de rede coletora de esgoto e 9 mil ligações domiciliares de esgoto. Também serão construídas três elevatórias; 4.541 metros de linha de recalque, e adequação em outras elevatórias.
A fiscalização das obras é de responsabilidade da Sanesul (Empresa de Saneamento Básico de Mato Grosso do Sul). Já a contratação da empresa executora dos serviços foi feita pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos). Ao município resta apenas cobrar os responsáveis para que não haja atrasos na execução das obras, pois a demora compromete o recapeamento asfáltico nos bairros e a má qualidade na prestação de serviços significa prejuízo para os usuários.