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A engenheira agrônoma, Cornélia Nagel, acompanhou os pesquisadores do Imasul, UFMS e o comando da Polícia Militar Ambiental de Batayporã.

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Divulgação

A engenheira agrônoma, Cornélia Nagel, subsecretária de meio ambiente da Prefeitura de Nova Andradina, acompanhou a visita técnica de pesquisadores do Imasul, UFMS e o comando da Polícia Militar Ambiental de Batayporã até a área de preservação ambiental do bairro Horto Florestal, conhecida popularmente como a “matinha”, onde vive uma população de macacos prego que tem provocado comoção social e ambiental.

No grupo que chegou na manhã de segunda-feira (11) ao município estavam José Rimoli, coordenador do curso de ciências biológicas da Universidade Federal de Mato Grosso do sul, campus de Aquidauana, 2º Sargento Anderson de Azevedo Rosa Reis, comandante da PMA de Batayporã, e a equipe técnica do Imasul, Ana Paula Felício e Claudia Coutinho, que fazem parte da Gerência de Recursos Pesqueiros e Fauna.

A visita in loco dos especialistas teve como objetivo verificar a situação dos primatas que vivem neste fragmento florestal dentro da área urbana e sugerir uma solução para preservar a vida dos animais silvestres, cuja espécie corre o risco de extinção.

De acordo com o especialista em primatas, José Rimoli, é visível que os moradores do bairro preocupados com a sobrevida dos animais tem o costume de provisiona-los com frutos e isso faz com que os animais fiquem muito habituados à presença humana.

“Sobre o aspecto conservacionista, provisionar diariamente os macacos com alimentos porque faz com que fiquem vulneráveis as ações antrópicas e aos problemas relacionados a interação entre seres humanos e animais silvestres. Já do ponto de vista de manutenção de curto prazo, a gente vê com bons olhos os populares se preocuparem com a sobrevida desses indivíduos”, avalia o professor da UFMS.

Os pesquisadores ainda fizeram uma reunião com a equipe do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) e decidaram que, durante seis meses, irão fazer um trabalho conjunto de monitoramento dos macacos para definir sobre o seu futuro.

Conforme Rimoli, a proposta de fazer este tipo de reconhecimento visa fomentar subsídios conservacionistas de maneira a adotar estratégias que sejam colaborativas em termos de trabalho com a SEMADI (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Integrado), PMA, UFMS e o Ministério Público. “O foco principal é melhorar a qualidade de vida dos animais e quem sabe, num futuro não muito distante, promover a translocação deles desta área degradada”, avalia o pesquisador.