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Robô foi criado a partir de um vídeo que assistiram no youtube. Ideia é usá-lo diariamente para que os alunos do CIT façam a higienização das mãos

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Foto: João Claudio

Em meio à pandemia causada pelo novo coronavírus, em que as aulas presenciais estão suspensas, as professoras estagiárias do Núcleo Municipal de Tecnologia Educacional de Nova Andradina (NTM) trabalham na preparação das aulas teóricas e práticas do curso de robótica realizado no Centro de Idiomas e Tecnologias (CIT).

Pensando em inovações tecnológicas e na adoção de novas metodologias de ensino, as universitárias do curso de licenciatura da computação da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Crislaine de Oliveira Souza Leite e Rosa Ottersbach de França, criaram o protótipo de um robô borrifador automático de álcool em gel, ou seja, sem a necessidade do contato das mãos na embalagem para borrifar o álcool.

“Estamos sempre pesquisando novidades, buscando um jeito de ensinar para entreter os alunos, porque ficar sentado em sala de aula não é fácil para essa geração que está acostumada com celular e jogos interativos on line”, declarou Rosa.

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Foto: João Claudio

A jovem conta que a bagagem adquirida no curso técnico na área de computação do IFMS ajudou muito na escolha das atividades que serão desenvolvidas em sala de aula. “Fiz o IFMS pensando no futuro porque hoje tudo depende da tecnologia. A experiência foi fundamental na programação das atividades”.

A ideia deste robô é a mais recente da dupla de estagiários e a que mais chamou a atenção do prefeito Gilberto Garcia e da coordenadora do Núcleo de Tecnologia Educacional de Nova Andradina, Kelle Ester, durante a apresentação realizada no gabinete do Paço Municipal nesta semana. Também esteve presente a primeira dama e vereadora Joana Darc Bono Garcia.

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Foto: João Claudio

“O robô foi criado a partir de um vídeo que as estagiárias assistiram no youtube, que mostra crianças chinesas fazendo este tipo de robô com lego EV3. A ideia é usá-lo diariamente para que os alunos façam a higienização das mãos”, explicaram as professoras.

Segundo Kelle, desde fevereiro, quando foram contratadas pelo governo municipal, elas desenvolvem projetos para implantar durante as aulas de robótica, que retornam após esta crise da saúde. “O NTM não suspendeu suas atividades. A nossa proposta é deixar tudo pronto e dar sequência ao clube de robótica iniciado no ano passado e que teve excelente aceitação”, comenta a coordenadora.

Além do robô borrifador de álcool em gel, as universitárias da UEMS construíram outros protótipos durante este período de quarentena como um parque de diversões composto por roda gigante, carrossel e um barco viking, robôs que tem o mesmo princípio, cuja finalidade é mostrar o movimento circular e a rotação dos motores; um robô que simula movimentos de dança e outro que simula um piano, com várias cores, sendo que cada cor representa uma nota musical. 

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Foto: João Claudio

Para o prefeito Gilberto Garcia, a tecnologia é um grande aliado no desenvolvimento de uma série de programas e algoritmos de inteligência artificial voltados a solucionar problemas que a sociedade enfrenta todos os dias. Por isso, o governo municipal tem investido na introdução da robótica no ensino das crianças.

“Português, matemática e conhecimentos gerais devem ser a base da educação, mas notadamente, as tecnologias fazem parte da nossa vida. Vamos continuar incentivando nossos alunos através das aulas de robótica. Sem dúvida, o ensino da nossa rede municipal está no trilhando o caminho do desenvolvimento”, frisou o prefeito, parabenizando as jovens universitárias pelos projetos inovadores.

Os benefícios da robótica e as novidades deste ano

A robótica trabalha com o cognitivo, a criatividade, autonomia, o pensamento lógico e a habilidade computacional das pessoas. Nas aulas, os alunos têm acesso aos melhores kits usados para a programação educacional da atualidade, o mind storm V3.

A novidade a partir do retorno das atividades é a participação dos estudantes das redes pública e privada. “Todos podem fazer sua inscrição, porque entendemos que quando se fala em conhecimento não deve separação, mas sim compartilhamento de informações”, conclui Kelle Ester.