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Comissão do MEC visita Nova Andradina para iniciar processo de implantação da Escola Agrotécnica A Comissão técnica do Ministério da Educação (MEC), formada pelo coordenador geral da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, Luiz Carlos do Rego, professor Marcus Aurélius Stier Serpe, assessor técnico da Reitoria da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), arquiteta da UTFPR, Márcia Keiko Ono Adriazola, engenheiro civil da UTFPR, Eugênio Polistchuk Miskalo, e o diretor pró-tempore da Escola Técnica Federal de Nova Andradina, José Junior Rodrigues de Souza estiveram em Nova Andradina na tarde desta terça-feira, dia 19 de fevereiro, para realizar vistoria técnica nas instalações da Escola Agrotécnica de Nova Andradina. A comissão foi recebida pelo prefeito Roberto Hashioka, que acompanhado dos secretários Luiz Carlos Sampaio (Educação), Elizabeth Sumiko Anami Nogueira (Obras), e da coordenadora pedagógica da Semec, Lúcia Helena Pires, visitaram as obras inacabadas da Escola Agrotécnica, visando fazer um levantamento da parte física para iniciar o planejamento técnico, administrativo e pedagógico para o início da implantação da escola. Durante a reunião no gabinete, o prefeito Roberto Hashioka sugeriu cursos técnicos na área de biocombustíveis, que têm previsão de crescimento na região, e da pecuária, que é forte e consolidada, podem ser uma boa opção para profissionalizar os estudantes da região. Os membros da comissão afirmaram que é cedo para se falar em um curso específico para ser oferecido na Escola Agrotécnica, e que ainda será feito um levantamento junto à comunidade local para proposição de cursos profissionalizantes que atendam à demanda do mercado. Na segunda-feira (18), com a participação do governador André Puccinelli, foi realizada a primeira reunião que definiu os passos para a implantação de escolas técnicas federais em Mato Grosso do Sul. As instituições, vinculadas ao Ministério da Educação, deverão ser transformadas em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso do Sul (IFET-MS), com campi em Campo Grande, Nova Andradina, Aquidauana, Ponta Porã, Três Lagoas, Corumbá e Coxim. Inicialmente, serão viabilizados os projetos de Nova Andradina, que tem prédio inacabado há 13 anos para a implantação da Escola Agrotécnica, e de Campo Grande, que já tem área definida doada pela Prefeitura Municipal. O valor médio a ser investido inicialmente em cada unidade de ensino é de R$ 5 milhões, incluindo a obra de infra-estrutura e a aquisição de equipamentos e mobiliário. De custeio e salário, o valor anual é de R$ 3,3 milhões para cada escola. A meta do Ministério da Educação, que está investindo R$ 750 milhões na construção de 150 escolas técnicas no Brasil, é que as unidades estejam concluídas e em pleno funcionamento em 2010. O assessor especial da Reitoria da UTFPR, Marcus Aurélius Stier Serpe informou que a pedido do MEC a UTFPR foi designada para auxiliar na implantação das escolas técnicas de Campo Grande e Nova Andradina. “Estamos aqui mais para fazer uma avaliação da situação da obra, e saímos com uma impressão muito positiva”, afirma. Marcus Aurélius disse que o próximo passo é se reunir com a equipe da área técnica para avaliar as necessidades e iniciar o processo pedagógico para implantação da Escola Agrotécnica de Nova Andradina. “Ainda falta o concurso para contratação de pessoal e verbas para o início do funcionamento. É difícil estipularmos um prazo para o início do funcionamento, mas pretendemos, assim como o MEC, no menor prazo possível, que o município receba esta instituição de ensino profissionalizante”, analisa. O coordenador geral do MEC Luiz Carlos do Rego, que pela quarta vez esteve acompanhando a obra da Escola Agrotécnica de Nova Andradina, disse que teve um exemplo de uma escola muito bem cuidada, apesar de estar por um longo período parada e fechada. “O estado de conservação da escola é muito bom, o que facilita a implantação da escola de Nova Andradina”, destaca. Luiz Carlos afirma que as expectativas são grandes para o início do funcionamento, devido ao estado de conservação da obra, e que a implantação efetiva depende do funcionamento das unidades de produção para as aulas práticas e os trâmites administrativos do processo de implantação da Escola Agrotécnica. “O MEC pretende implantar cursos direcionados para a população, com educação profissional voltada para atender à demanda de mercado local”, conclui.