O Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) convida toda população de Nova Andradina para participar da mobilização que será realizada no Dia Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual, 18 de maio. Como acontece tradicionalmente, será realizada uma passeata, com início previsto às 08 horas, e saída da Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, esquina com a Avenida José Heitor de Almeida Camargo, com dispersão na Praça Brasil.         O CREAS, que é gerenciado pela Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social (Semcias) vem realizando, ano a ano, diversas ações visando combater a violência sexual contra crianças e adolescentes, que é um problema mundial, e em grande parte de origem doméstica.         De acordo com a coordenadora do CREAS, Débora Fernandes Barbosa, o município de Nova Andradina vem lutando ativamente contra a violência, pois somente através da mobilização e informação em massa, pode-se combater este mal. Existe ainda em Nova Andradina uma rede de proteção integral, para assegurar os direitos das crianças e adolescentes, combatendo principalmente a violência sexual.         Qualquer tipo de violência praticado contra crianças e adolescentes é crime, e você pode ajudar fazendo uma denúncia no CREAS (telefone gratuito 0800 647 3400) ou no Conselho Tutelar (gratuitamente no 0800 647 1545). A denúncia é anônima, portanto, não se omita e ajude a combater a violência e exploração sexual de crianças e adolescentes.

VIOLÊNCIA SEXUAL – A violência sexual contra crianças e adolescentes é um problema mundial. Por ser ilegal, clandestina e em grande parte doméstica, é uma questão ainda pouco visível e difícil de ser qualificada, dificultando, com isso, a responsabilização dos agressores.         O mais frequente tipo de violência a que estão sujeitas as crianças e adolescentes é o estrutural, em função da precária situação socioeconômica das famílias das quais as vítimas se originam.         Em Nova Andradina, a defesa dos direitos e a proteção das crianças e adolescentes vítimas de violência e exploração sexual vem sendo promovida mediante ações integradas com as áreas de educação, saúde, cultura e justiça, buscando a reintegração social e o retorno da vítima ao convívio familiar e da comunidade, conforme previsto no artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).