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       Uma realização da Secretaria de Saúde, através do Programa de Atenção Básica, a Oficina de Manejo Clínico do Aleitamento Materno está sendo concluída. Realizada no Núcleo Regional de Saúde, tem palestras ministradas pela Nutricionista Neide Maria da Silva Cruz, que é a coordenadora estadual de Saúde da Criança da Secretaria de Estado da Saúde. Estão participando 22 profissionais da Rede Municipal, entre Pediatras, Enfermeiras, Assistentes Sociais, Nutricionistas, Psicólogos.        A Coordenadora da Atenção Básica, Jane Maia disse que o curso foi um sucesso e prepara Nova Andradina para ser inclusa na Rede Amamenta Brasil. Atualmente, apenas um município no Estado faz parte da Rede. No dia 28, será realizada mais uma oficina, no PSF do Horto Florestal, dando continuidade ao programa de inclusão de Nova Andradina. Após todas as oficinas realizadas, deverá ser feito o cadastramento do Município na Rede.        A Rede Amamenta Brasil é uma forma de abordagem do aleitamento materno na Atenção Básica, que beneficia mulheres, seus filhos, a família e a sociedade em geral. Desenvolve ações de promoção, apoio e proteção ao aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, e de forma continuada por dois anos ou mais, após a introdução de novos alimentos. Envolve gestores locais, serviços de saúde, família, sociedade, enfim todos os que se preocupam em dotar as crianças, das condições de uma vida saudável e feliz.         De acordo com Jane Maia, o aleitamento materno é uma das formas mais eficientes de se prevenir a mortalidade infantil, aliado aos outros cuidados necessários. Nova Andradina, nos últimos anos tem apresentado números oscilantes, no que diz respeito à mortalidade infantil. Em 2005, foram 12 óbitos; em 2006, subiu para 22; em 2007, baixou para 17; e em 2008, caiu para cinco, mas em 2009 atingiu a 13 mortes. As taxas registradas em Nova Andradina foram: em 2005: 17,52/ mil; em 2006, foi de 30,98/100; 2007, 27,73/1000, 2008, 7,46/1000 e 2009, 19,2/1000. Dos óbitos registrados em 2009, seis foram de causas evitáveis, 3 não evitáveis e 4 não classificados pela Portaria 723/2001, que pontua estas causas evitáveis.        Jane explicou que “estamos tomando todas as providências para que as mães sejam orientadas no sentido da importância do aleitamento materno, que é um dos caminhos mais curtos para diminuir a mortalidade infantil”, e a Secretaria está realizando várias atividades, incluindo aquelas que cuidam da saúde da mulher, em todas as suas fases de vida.