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Nova Andradina recebeu, nesta quinta-feira (11), representantes de municípios da região noroeste do Paraná e de Mato Grosso do Sul para articular movimento pela integração dos estados por meio das rodovias MS-473 e BR-376, via Porto São José. O evento foi realizado na Sala Lúcia Andrade Toledo Piza e reuniu prefeitos, vereadores, secretários e os deputados estaduais Luiz Accorsi (PR), Teruo Kato (PR) e Dione Hashioka (MS). Anfitrião do encontro, o chefe do Executivo de Nova Andradina, Roberto Hashioka, enfatizou a união da classe política para a efetivação do projeto. “Nosso grande objetivo é unir os governos de Mato Grosso do Sul, do Paraná e o DNIT para fazermos uma parceria pela construção do trecho que precisamos de Taquarussu até São José e os recursos para uma ponte”, frisou o gestor. A medida prevê o início da rodovia MS-473 no município de Taquarussu, com destino ao Porto São José. O projeto visa ainda a construção de uma ponte de aproximadamente 1.800 metros sobre o Rio Paraná, com destino à BR-376, já no Estado do Paraná, onde é prevista a duplicação da rodovia federal.  Mobilidade De acordo com o prefeito Roberto Hashioka, a conexão deverá gerar uma economia de 60 quilômetros no trajeto. O gestor também enfatizou que a obra proporcionará uma série de benefícios para os municípios sul-mato-grossenses e paranaenses, tendo vista a otimização da malha viária e a integração entre os estados. “Para termos uma ideia, uma carreta com trinta toneladas de soja custa quatro reais o quilômetro, ou seja, se for 50 quilômetros, são 200 reais por viagem a ida, fora a volta do calcário”, exemplificou Hashioka ao destacar a diminuição da distância entre Mato Grosso do Sul e Paraná. A localização de Nova Andradina e dos municípios da região do Vale do Ivinhema também foi elencada pelo prefeito, que a classificou com estratégica. “Seremos fortemente impactados de forma positiva a partir do momento que essa ligação for efetivada”, pontuou. Logística Representante dos municípios do Paraná, o prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti, reiterou a defesa ao projeto de integração. “Há o interesse das duas partes. É uma questão de logística. Se você pegar esta redução de 60 quilômetros, haverá a diminuição de custos, aumentando a viabilidade da produção”, disse. Presente no encontro, o presidente do Sindicato Rural de Paranavaí, Demerval Silvestre, um dos idealizadores do movimento, ressaltou o evento realizado em Nova Andradina. “Esse é o primeiro passo para que as coisas comecem a acontecer. É muito importante esse momento, pois estamos abordando uma questão de logística que trará benefícios não só para nossas regiões, mas também para o Brasil”, salientou. Apoio O superintendente regional noroeste do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Osmar Lopes Ferreira, frisou o apoio do Governo do Paraná. “É uma ideia muito bem elaborada. É muito importante para o Paraná estar ligado ao Mato Grosso do Sul, pois representa a possibilidade de participarmos com muito mais efetividade do mercado”, detalhou. Na mesma linha, o prefeito Roberto Hashioka, em conferência com o deputado federal Vander Loubet e o secretário de Obras do Estado, Edson Giroto, que se licenciou recentemente da Câmara dos Deputados, ratificou a adesão da bancada de Mato Grosso do Sul no Congresso e do governador André Puccinelli para a medida.  O secretário de Esportes de Paranavaí, Marcio Gonçalves, representante do deputado federal Zeca Dirceu, também reforçou o apoio dos parlamentares paranaenses. “É um projeto viável, é possível e a questão econômica é de muita importância para os dois estados”, explanou. O movimento de integração através do Porto São José também foi destacado pelos  representantes que participaram do evento, entre eles os prefeitos Roberto Nem (Taquarussu), Tuta (Ivinhema), Beto Sãovesso (Batayporã), Nilza Ramos (Novo Horizonte do Sul), Luiz Milhorança (Angélica), Gerson Zanusso (Nova Esperança – PR) e Cláudio Golemba (Alto Paraná – PR).