As obras de construção da rede de tratamento de esgoto que estão sendo realizadas no bairro Argemiro Ortega e imediações têm sido alvo de reclamações por parte da população devido à má qualidade dos serviços prestados.
Os técnicos da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seimfra) fizeram inspeções no local por diversas vezes e constataram problemas como pontos de afundamento e desníveis, buracos, infiltrações de água, acúmulo de terra nas vias, poluição ambiental, entre outras irregularidades. Por conta disso, os moradores encontram dificuldades para transitarem com seus veículos, além de terem que conviver com a poeira insuportável.
Para garantir qualidade, segurança e transparência na execução dos serviços de infraestrutura, medidas administrativas foram adotadas pela Prefeitura de Nova Andradina, solicitando providências à Sanesul (Empresa de Saneamento Básico de Mato Grosso do Sul), responsável pela fiscalização das obras, e à Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), que contratou a empresa executora do empreendimento no local.
De acordo com o secretário da pasta de infraestrutura, Júlio Cesar Castro Marques, a Prefeitura enviou notificações à Sanesul, com base em relatórios baseados nas visitas in loco e registros fotográficos elaborados por sua equipe.
“Nesses documentos, a Prefeitura reivindica a tomada de medidas urgentes para reparar e sanar os problemas em relação a recomposição do pavimento asfáltico de vários trechos. A preocupação do prefeito Gilberto Garcia é com a qualidade dos serviços e a segurança dos munícipes. O que a empresa está fazendo é um desrespeito com os moradores e isso não vamos compactuar”, avalia o titular da Seimfra.
O prefeito Gilberto afirmou que pretende resolver o problema de forma amigável para evitar prejuízos aos cidadãos e ao município.
“A ampliação da rede coletora e de tratamento de esgoto é uma obra fundamental para Nova Andradina, que coloca a cidade num outro patamar de desenvolvimento, comparado apenas a países de primeiro mundo. Por isso, estamos cobrando os responsáveis pelas obras”, reitera Gilberto Garcia. E completa: “Essa demora compromete o recapeamento asfáltico nos bairros, porque não adianta recuperar o pavimento se depois vão quebrar tudo”, encerra.