A Secretaria Municipal de Saúde reuniu as equipes de agentes de saúde e endemias e terceirizados para definir estratégias de controle e combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O encontro aconteceu esta quarta-feira (3), no auditório do Paço Municipal, com a presença do técnico da Coordenadoria Estadual de Controle de Vetores, Gilmar Sipriano Ribeiro, que ofereceu um treinamento específico sobre manuseio do equipamento costal motorizado utilizado na aplicação de inseticida nos quintais das residências e técnicas preconizadas pelo Ministério da Saúde no controle da dengue.
A vinda do técnico da secretaria estadual também foi motivada pela situação de dengue no município. De acordo com Gilmar Ribeiro, Nova Andradina tem 228 notificações e vive um surto de dengue. Se não houver uma ação rápida, pode se encaminhar para uma epidemia, devido ao período de encubação da doença, período de viremia e a presença do vetor, fatores que favorecem a multiplicação da doença.
“O momento é de engajamento dos agentes de saúde e agentes comunitários de saúde neste processo, de chamar a comunidade para a responsabilidade, de união de todos os setores do governo municipal e da sociedade como um todo”, alerta o coordenador.
Os agentes receberam as orientações pertinentes com relação ao enfrentamento, identificação e orientações básicas aos moradores. O foco do trabalho será o controle do vetor, ou seja, a eliminação dos criadouros do mosquito através de visitas domiciliares e mutirões, dando prioridade aos bairros mais críticos.
Estão previstos ainda novos ciclos de aplicação do carro fumacê, de acordo com a evolução das notificações de casos. A orientação é para que os moradores abram as portas e janelas para que o inseticida possa entrar nas residências.
A Prefeitura apela para que a população permita o acesso dos agentes aos imóveis e que sejam parceiros do poder público no combate ao mosquito. “O problema da dengue não é só da secretaria de saúde e dos seus funcionários é de todos os nova-andradinenses. Não é o inseticida que resolve o problema, mas a participação de cada cidadão em fazer o seu dever de casa, deixando seu quintal limpo”, enfatiza o secretário Arion Aislan, que também participou da reunião.