Please ensure Javascript is enabled for purposes of Acessibilidade

Dado foi divulgado nesta segunda-feira, dia 13 de julho, pelo diretor geral do Hospital Regional de Nova Andradina, Norberto Fabri Júnior

Cb image default
Divulgação

Em Nova Andradina, a taxa de ocupação de leitos de UTI no SUS (Sistema Único de Saúde) chega a 87,5%. A informação foi confirmada pelo diretor geral do Hospital Regional Francisco Dantas Maniçoba, Norberto Fabri.

Os números foram divulgados em live da Prefeitura de Nova Andradina no início da tarde desta segunda-feira (13), a situação vem se se alterando de forma rápida.

No dia 02 de julho, a taxa de ocupação de leitos exclusivos para Covid-19 era de 25%. Onze dias depois, dia 11 de julho, o índice chega a 87,5% ocupados com pacientes suspeitos ou confirmados para esta doença. Das 8 vagas, 5 estão em leitos de UTI (3 entubados e numa situação grave) e 2 em leitos clínicos.

O diretor demonstrou preocupação com o aumento de casos e a alta taxa de ocupação da unidade de terapia intensiva. “Se mais um paciente grave der entrada no hospital, teremos praticamente 100% dos leitos comprometidos. Estamos perto do colapso da saúde. Tivemos que bloquear mais uma ala do hospital, a pediatria, que conta com 16 leitos para atendimento de pacientes internados e em isolamento. Então, são 8 leitos exclusivos de UTI e mais 16 para atendimento clínico”, informou Norberto Fabri.

De o início da pandemia, em março, até a data de hoje, 4 pessoas vieram a óbito no Hospital Regional, vítimas de Covid-19.

O diretor da instituição hospitalar alertou que já começam a faltar alguns medicamentos de tratamento ao coronavírus no mercado. Em virtude disso, desde a semana passada a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, solicitou o estoque de medicamentos disponíveis no Hospital Regional. Caso haja necessidade, a unidade é obrigada a entregar os estoques de bloqueadores musculares, analgésicos, ansiolíticos e outros medicamentos utilizados para entubação e manutenção dos pacientes entubados. 

Cb image default
Divulgação

“Prefiro pecar por salvar vidas, por proteger nossos colaboradores, do que pecar por negligência”, diz Norberto Fabri Júnior

Durante a exibição da live de hoje, o diretor geral do HR, Norberto Fabri Júnior, comentou a acusação de supostas irregularidades na compra de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), em vídeo divulgado nas redes sociais com a finalidade de manchar o trabalho realizado pela Funsau-NA (Fundação de Serviços de Saúde) e governo municipal de Nova Andradina.

De acordo com o Norberto, a aquisição foi efetuada nos meses de março/abril/maio, quando a demanda por epis cresceu mais do que a oferta devido a Covid-19, causando uma superinflação nos preços desses produtos em todo país.

“No começo da pandemia, o Conselho Regional de Enfermagem (Coren), Ministério Público e Conselho Municipal de Saúde questionaram a falta de epis aos nossos colaboradores. Sempre admitimos isso, mas nunca nos furtamos de nossas responsabilidades. A prioridade é a saúde e a vida dos trabalhadores. Se a compra não tivesse sido feita de forma rápida, o hospital teria fechado as portas no início de abril”, alertou Norberto Fabri.

E complementou: “Prefiro pecar por salvar vidas, por proteger nossos colaboradores, do que pecar por negligência. Sempre nos pautamos pela transparencia nos atos e divulgação das informações. Fazer uma afirmação como esta, é usar de má fé contra uma instituição que atende 24 horas, 365 dias por ano, protegendo e cuidando da população e, por em cheque, todo um trabalho que vem sendo feito pela administração municipal de forma séria e competente”.

Hospital Regional entrará com representação criminal contra idealizadores de vídeo

Em nota lida no final do boletim desta segunda-feira, o Hospital Regional informa que irá entrar com representação criminal em face dos idealizadores do vídeo para apuração de eventuais crimes de difamação e calúnia contra os gestores, tumulto em época de pandemia com base do artigo 41 da Lei de Contravenções Penais (Decreto-lei 3688/41) e por comunicar ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado (art.340 CP).

Atualmente, 6 profissionais do HR estão afastados, infectados com Covid-19. Até o momento, foram feitos mais de 400 testes nos colaboradores do HR.

NOTA DE ESCLARECIMENTO DO HOSPITAL REGIONAL SOBRE COMPRAS DE MÁSCARAS PARA ENFRENTAMENTO DO CORONAVÍRUS

Na data de 11 de julho de 2020 foi veiculado nas redes sociais um vídeo de caráter tendencioso, eleitoreiro, com intuito de manchar o trabalho realizado pela Funsau e Prefeitura Municipal.

As compras de máscaras que realizamos por dispensa de licitação ao início da pandemia, cumprem o disposto na Lei federal 13.979/2020, bem como a Medida Provisória 926/2020, não restando nenhuma ilegalidade diante do método de compra, tampouco acerca dos valores de aquisição.

A rapidez dos atos praticados pela instituição (compra de EPIs) buscava apenas a proteção dos nossos funcionários, colaboradores, médicos e pacientes. À época, ainda que pesquisando preços, optamos por adquirir produtos à pronta entrega, para que os serviços prestados pela saúde pública não fossem afetados. As compras ocorreram durante a maior falta de produtos de proteção individual – EPIs, com preços superinflacionados. Os dados sobre as aquisições efetuadas nos meses de março, abril e maio estão no portal de transparência da Funsau.

Ressaltamos que as máscaras (PFF2-Nº 95) são diferenciadas e de uso profissional, possuem elementos filtrantes que garante mais proteção aos profissionais da saúde, que estão na linha de frente no combate ao coronavírus.

Todos os municípios estão enfrentando a mesma dificuldade para aquisição dos produtos, embora hoje o mercado já esteja com maior disponibilidade, haja vista de que os importadores e fabricantes se prepararam ao longo dos últimos meses, para atender a demanda que se alongará por um longo período.

Categorizamos como Fake News a edição elaborada pelos senhores Nivaldo da Silva e Vinicius Suguimoto que, pela desinformação sobre a gestão administrativa do HR, não visaram outra intenção, senão causar pânico social, linchamentos políticos, difamações, calúnias, injúrias, tumulto que podem culminar na destruição de toda uma estratégia de enfrentamento à pandemia.

Em razão do exposto, estamos encaminhando Representação Criminal em face dos idealizadores do vídeo para apuração de eventuais crimes de difamação e calúnia contra os gestores, tumulto em época de pandemia com base do artigo 41 da Lei de Contravenções Penais (vigentes no Decreto-Lei 3688/41) e por comunicar falsa ocorrência de crime ou de contravenção verificada no art.340 CP.

Atenciosamente

NORBERTO FABRI JUNIOR

Diretor Geral da Funsau-NA