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Município adquiriu mais de 430 mil em medicamentos este ano. Até o momento, apenas 60% do valor de compra foi entregue pelos vencedores da licitação.

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Foto_Arquivo Cogecom

A pandemia de Coronavírus – COVID-19 – tem causado transtornos em diversos segmentos, que acabam impactando diretamente a vida da população. O setor público municipal, por exemplo, tem sofrido com a falta ou demora na entrega de medicamentos para a Farmácia Básica Municipal.

A unidade fornece uma lista de 140 itens que compõe a cesta básica de remédios, além de remédios não pactuados para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), consultados nas Unidades de Saúde do município.

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Foto_Arquivo Cogecom

De acordo com os dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, a carência de alguns fármacos ocorre porque o estoque depende das transportadoras e fornecedores. Somente neste ano de 2021, o governo municipal adquiriu R$ 433.384,09 em medicamentos. Até o momento, apenas 60% do valor de compra foi entregue ao município pelos vencedores da licitação.

O secretário Sergio Maximiano explica que, na administração pública, é preciso respeitar os processos de compra, feitos via licitação. “Não podemos, de uma hora para outra, adquirir os remédios de qualquer empresa que possa fazer a entrega de imediato. Temos que comprar da vencedora da licitação. Portanto, é fundamental que os fornecedores honrem o compromisso assumido e respeitem os contratos, assim como faz a prefeitura. Entretanto, com a pandemia, muitos medicamentos estão em falta no mercado nacional e não estão sendo entregues no prazo”, completa.

Sérgio informou ainda que o problema está ocorrendo não apenas no âmbito local, mas em todo cenário global. O Sistema de Registro de Preços – SERP tem recebido muitos pedidos de cancelamento de item e reequilíbrio econômico-financeiro por parte de empresas fornecedoras das atas de registro de preços vigentes do SERP.

Outro fator ponderado é que as empresas fornecedoras alegam um aumento abrupto dos custos de produção dos medicamentos em geral, devido à desvalorização cambial, que afeta o preço dos medicamentos e insumos cujos mercados estão atrelados à moeda estrangeira, ou seja, importados.