A Prefeitura de Nova Andradina está construindo rampas rebaixadas em calçadas no entorno de igrejas, escolas, unidades de saúde, praças, centros de educação infantil e outros espaços públicos. A medida melhora as condições de acesso das pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, e torna as ruas mais seguras e acessíveis para os pedestres.
Para o secretário municipal de serviços públicos (Semusp), a calçada ideal garante o caminhar livre, seguro e confortável a todos os cidadãos. “É através dela que as pessoas chegam aos mais diversos locais, por isso deve oferecer acessibilidade”, disse Mirella.
O rebaixamento de calçadas facilita o acesso de pessoas com deficiência ou que transitam com carrinho de bebê, auxilia os mais velhos na travessia, facilita o caminho de quem está com carrinhos de compras e evita que crianças tropecem ao atravessar a rua.
O trabalho vem sendo realizado gradativamente nos vários pontos da cidade, de acordo com a programação da Semusp. Já foram construídas rampas no entorno da Praça Geraldo Mattos Lima, CRENA - Centro de Reabilitação de Nova Andradina e Escola Municipal João de Lima Paes.
Na última semana, os serviços de rebaixamento de calçadas começaram a ser feitos na posição da esquina, junto à faixa de pedestres, no cruzamento das ruas São José e Verni Castro, próximo à Igreja Adventista e de clínicas médicas. Nas próximas semanas, será executado no Centro de Idiomas e Tecnologias (CIT).
As obras obedecem às normas técnicas de acessibilidade da ABNT para orientação de pessoas nas edificações de uso público ou coletivo e nas edificações privadas multifamiliares.
Construção de lombofaixas ou Faixas elevadas em pontos estratégicos
Outra iniciativa que vem sendo adotada pela administração municipal com a finalidade de melhorar as condições de acessibilidade e segurança dos pedestres nas vias públicas é a construção de lombofaixas ou faixas elevadas em pontos estratégias.
O dispositivo, que já foi implantado defronte a três escolas - Pingo de Gente, João de Lima Paes e, em breve, na Marechal Rondon - amplia a visibilidades da travessia dos pedestres e obriga a redução de velocidade dos automóveis.
Segundo o secretário Roberto Ginel, a proposta da faixa elevada é priorizar a travessia os pedestres. “Assim, não se trata de “lombadas”, tem muito mais a ver com a segurança do pedestre do que com a do motorista. Por isso mesmo, a proposta é que essa faixa elevada esteja nivelada com as calçadas.
“Quem caminha pela faixa elevada, no entanto, precisa continuar bastante atento ao atravessar a rua, continuar olhando para os dois lados e se certificar de que está sendo visto pelos motoristas”, alerta o secretário da Semusp.