As obras que estavam em andamento até novembro passado na região do Argemiro Ortega, estão extremamente prejudicadas pelos grandes volumes de chuva registrados nos últimos 60 dias, muito acima da média histórica.
A implantação de drenagem e a construção de caixas e lagoas de contenção das águas pluviais estavam em andamento, contudo, foram arrasadas pelas enxurradas e as erosões avançam já ao lado do perímetro urbano. Alguns trechos estão intransitáveis para veículos, gerando reclamação da população.
Conforme contato da empresa responsável pelas obras, são necessários pelo menos 6 dias de estiagem para que os serviços sejam retomados em definitivo.
Diante da situação caótica no local, o assessor especial do prefeito, Vicente Lichoti, secretário Roberto Ginel (Serviços Públicos) e o presidente da Defesa Civil, Hernandes Ortiz juntamente com o engenheiro civil, Lucas Bressan, se reuniram com moradores. Após ouvir o depoimento de cada morador, o governo municipal decidiu intervir rapidamente, em regime emergencial, de forma a garantir que o processo erosivo não atinja o perímetro urbano.
Logo nas primeiras horas desta segunda-feira, dia 10 de fevereiro, máquinas e a equipe da Secretaria Municipal de Serviços Públicos já estavam no local trabalhando na execução das obras de drenagem no prolongamento da rua Espírito Santo com a rua Manoel Soares de Oliveira. Os serviços irão continuar nos próximos dias até que a situação esteja normalizada.
Em outro ponto crítico na rua Antonio Duarte, entre as Avenidas José Heitor de Almeida Camargo e a Eurico Soares Andrade, as obras de drenagem de águas pluviais foram concluídas e a pavimentação asfáltica será iniciada em 10 dias, a depender das condições climáticas.
Com relação às obras na Gracindo Abilio de Souza, que estão sendo realizadas pelo Governo do Estado, através da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) haverá necessidade de reprogramação nos serviços, portanto, não é possível dar prazos para a sua execução.